Ruth Escobar: uma ideia, diversos reflexos da radicalização do espaço teatral brasileiro

  • Eder Sumariva Rodrigues
  • Vera Collaço

Resumo

O presente texto tem como objetivo realizar uma reflexão sobre a contribuição
dos encenadores internacionais trazidos por Ruth Escobar na década de 60, e
seus posteriores desdobramentos na cena nacional. Produtora teatral de
fundamental importância para o desenvolvimento do Teatro Brasileiro, Ruth
Escobar contribuiu na oxigenação da estética teatral através das experiências
ligadas à radicalização do espaço cênico em Cemitério de Automóveis (1967) e
O Balcão (1968), ambas dirigidas pelo encenador franco-argentino Victor
Garcia, havendo, posteriormente, reverberação nos grupos de teatro
brasileiros.

Referências

ARRABAL: o pânico no palco. Revista Veja, São Paulo. v 1, n. 1, pp. 123-124, set. 1968.

BABLET, D. Les revolutions sceniques du XXe siecle. Societé Internationale

d’Art XXe Siecle, 1975.

ESCOBAR, Ruth. Maria Ruth. Rio de Janeiro: Editora Guanabara, 1987.

CARDOSO, Wladimir Pereira. O arquiteto. O Estado de São Paulo, São Paulo.

dez. 1969.

FERNANDES, Rofran. Teatro Ruth Escobar: 20 anos de resistência. São

Paulo: Global Editora, 1985.

O BALCÃO das ilusões. Revista Veja, São Paulo. ed. 65, p. 59, 3 dez. 1969.

PEIXOTO, Fernando (org.) Reflexões sobre o teatro brasileiro no século

XX. Rio de Janeiro: FUNARTE, 2004.